Era um homem consciente, sereno que vivia de bem com a vida, independente do que lhe acontecesse.
Habituara-se a comprar seu jornal numa determinada banca de revistas cujo dono, homem de humor instável, mostrava-se muitas vezes desagradável e até mesmo agressivo com seus clientes.
Já havia até perdido vários deles!
Esse freguês, entretanto, não se deixava atingir pelo mau humor do jornaleiro.
Certa manhã, acompanhado de um amigo, foi como sempre comprar seu jornal.
Quando lá chegou, cumprimentou o jornaleiro com um sorriso cordial.
Porém esse era um dos dias em que o jornaleiro estava em uma de suas crises de humor e mal respondeu ao cliente.
Sempre cordial, o homem continuou desconsiderando a grosseria por parte do jornaleiro e se despediu com a delicadeza de costume.
O amigo que o acompanhava achou tudo muito estranho e perguntou:
- Você está acostumado a comprar jornal nesta banca?
- Sim - foi à resposta de Pedro.
- E esse cara costuma tratá-lo mal assim?
- Na maioria das vezes...
-E você sempre o trata dessa forma, cordialmente?
- Sim.
E o amigo espantado continuou indagando:
- Mas... por quê, se ele o trata tão mal? Afinal de contas existem nas redondezas outras bancas de revistas e com certeza você seria muito bem-vindo a qualquer uma delas!
Nesse momento o homem olhou para o amigo e lhe explicou:
- “Não quero deixar que aquele jornaleiro ou qualquer outra pessoa decidam por mim quem eu devo ser ou como devo agir”
“Esse homem escolheu ser o agente da sua vida, não o reagente. E você?"
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Fonte: "Para que minha vida se transforme"
- Maria Salette & Wilma Ruggeri - Editora Verus
julho 22, 2008
Seja o Agente na História da Sua Vida
Postado por Alessandra Caldeira Savastano
Marcadores: Refletindo
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